O Caminho das Pedras e Links (Background and Links)

O CAMINHO DAS PEDRAS – Práticas, Fontes e Links

Al-Anon: 

http://www.al-anon.org.br

Os grupos dos Doze Passos para famíliares e amigos de dependentes de drogas e álcool foi uma parte essencial da minha jornada. Participar das reuniões vai ajudar você a administrar o tremendo impacto emocional de ter um adicto na família. Eu recomendo fortemente a leitura diária dos materiais publicados pela Al-Anon e idas às reuniões regularmente, juntamente com o acompanhamento de um padrinho na comunidade.

O Pathwork:   (A Prática do Caminho)

www.pathworkbrasil.com.br

www.pathwork.org  (tem listas dos grupos brasileiros)

 www.sevenoaksretreat.org

http://www.pathworkonline.com/

O Pathwork, ou a “Prática do Caminho” é uma disciplina de autoconhecimento baseada em ensinamentos sobre a natureza da realidade espiritual e a transformação pessoal que foram recebidos em forma de 258 palestras por Eva Pierrakos  entre 1954 e 1979. As palestras estão disponíveis para download gratuito no website  www.pathworkbrasil.com.br (em português) e www.pathwork.org (em inglês).

Meu livro “O Eu Sem Defesas” é um resumo desses ensinamentos e descreve um processo passo-a-passo para o trabalho interio, ilustrado com muitas histórias de transformação pessoal. Este livro pode ser comprado no website www.amazon.com , www.pathwork.org ou www.livrariacultura.com.br .

Eu estudei e ensinei a abordagem Pathwork para a transformação pessoal entre 1972 e 2006, inclusive durante todo o tempo em que eu estava lidando com o vício da minha filha. Há centros de Pathwork em muitos paises: Estados Unidos, Canadá, México, Brasil (onde meu marido e eu lecionamos por muitos anos), Argentina, Uruguai, Holanda, Alemanha e Japão.

Recursos específicos são dados no website www.pathwork.org . Eu tenho estado envolvida com o Pathwork no Retiro Sevenoaks Center, em Madison, Virgínia, fundado por meu marido Donovan e eu, em 1972, e onde ainda vivemos e trabalhamos. Conheça www.sevenoaksretreat.org

Além dos terapeutas e locais listados nos websites www.pathwork.org e www.pathworkbrasil.com.br, o Pathwork oferece grupos online organizados por Gustavo Monteiro, um brasileiro e helper Pathwork que transita entre o Brasil e o Canadá. Ele administra grupos em inglês e em português. Seu site é http://www.pathworkonline.com .

O Pathwork oferece sessões individuais, para casais, em grupos e workshops de fins de semana. São espaços seguros onde as pessoas se sentem à vontade para retirar suas máscaras, reconhecer os papéis com os quais estão mentalmente identificadas, mergulhar fundo dentro de si mesmas para olhar com clareza e compaixão as próprias emoções negativas e suas crenças limitantes em que estão enterradas.

Durante o Pathwork, as pessoas desenvolvem o que provavelmente seja o mais importante numa caminhada espiritual: a capacidade de ser totalmente honesto(a) e a profunda compaixão para consigo mesmo(a). Os ensinamentos do Pathwork incentivam a se ver claramente, amar a verdade, e permite que tenhamos uma aceitação da emoção ou situação que está se manifestando para que permitamos que seja exatamente o que é, e não como gostaríamos que a situação fosse. Os estudantes do Pathwork desenvolvem a capacidade de tolerar sentimentos fortes sem reagir negativamente e de enfrentar as falhas pessoais sem vergonha ou autojulgamento.

Minha profunda imersão no Pathwork foi o contexto e a base para todos os desafios que se apresentariam para que eu pudesse lidar com o vício. No Pathwork, aprendi a aceitar o meu próprio lado sombrio e a ver minhas distorções e negatividades como uma defesa contra a dor. Eu encarei e transcendi a dormência, uma defesa, e senti a minha dor emocional. Cada vez que eu encarava a dor diretamente, outra defesa era dissolvida, e mais amor surgia do fundo do meu Ser.

Como professora e helper do Pathwork durante 30 anos, eu oferecia amor e receptividade onde as pessoas se sentiam seguras para deixar cair suas máscaras e defesas; entrar em contato com sua própria negatividade e deixar emergir a dor encoberta para vivenciarem a transformação. Eu não via o mal como algo a ser tão temido, mas como uma defesa que deveria ser encarada. Eu acreditava que, quando as pessoas estavam dispostas a olhar honestamente para si mesmas, elas poderiam descobrir que nada é tão escuro em suas psiques que não possa ser acolhido com compaixão e permissão para ser transformado novamente em sua natureza divina original.

E então eu tive que enfrentar o vício da minha filha, trazendo com ele um confronto muito mais profundo com as trevas do mal e da dor do que eu poderia imaginar. Enfrentar esse desafio tornou-se o verdadeiro teste de todos os anos da minha caminhada espiritual. Meu livro sobre o Pathwork tem o titulo “O Eu Sem Defesas”. Meu livro atual, “Amor que Não se Mede”, é um retrato vivo de como é conhecer a vida plenamente a partir do Eu sem defesas.

O Caminho do Santo Daime:

www.santodaime.org

“Amor Que Não Se Mede” também é um relato sobre este caminho incomum da floresta tropical brasileira, e que foi fundamental para a nossa cura da doença da adicção. Esta religião sincrética nasceu na floresta amazônica em 1930, e combina xamanismo amazônico, xamanismo africano, iconografia cristã e misticismo, ao conduzir cada participante rumo a sua própria conexão única com o divino. O chá Ayahuasca, feito com plantas psicoativas, tem sido usado por milhares de anos pelos povos nativos da bacia amazônica e é o sacramento central no Santo Daime.

Informações básicas estão disponíveis em www.santodaime.org  e em muitos outros sites. Este website do Santo Daime oferece uma lista das muitas igrejas no Brasil, incluindo os três lugares onde ficamos e que são descritos no nosso livro (veja também nossa galeria de fotos aqui neste website): Mauá é uma pequena comunidade rural no estado do Rio de Janeiro; Rio Branco é uma cidade no estado do Acre e local de nascimento do Daime; e Mapiá é uma comunidade grande, que está localizada em meio à floresta, no estado do Amazonas.

O consumo da Ayahuasca dentro de um contexto de ritual cuidadosamente prescrito pode ser uma experiência poderosa de expansão da consciência e de abertura do coração. No entanto, ele também pode ser terrível e avassalador para alguns participantes. Não é para os fracos de coração ou apenas curiosos, é algo sério e não deve ser feito com intenções recreativas. A pessoa deve se aproximar do sacramento com coragem, respeito e humildade. Um de seus efeitos, frequentemente, é a limpeza do corpo através de vômitos e diarréia. Funcionou para mim e minha filha, mas isso não quer dizer que eu defenda e recomende este caminho. Cada um deve tomar a sua própria decisão.

Associação Multidisciplinar de Estudos Psicodélicos (MAPS) :

www.maps.org

Esta organização é dedicada a pesquisas sérias sobre os potenciais efeitos benéficos de psicodélicos e plantas medicinais nativas para a cura de doenças e transformação da consciência. Atualmente, existem estudos sérios de Ayahuasca e de Ibogaína para a cura do vício sendo conduzido (fora dos Estados Unidos). Estes estudos confirmaram o que minha intuição me dizia de que este era um caminho de recuperação para Pam e eu. MAPS pretende mudar o senso comum das sociedades sobre essas substâncias e, eventualmente, transformá-las em medicamentos de prescrição utilizados pela medicina convencional.

Centro de Tratamento da Toxicodependência Takiwasi, no Peru: 

www.takiwasi.com

Este é um centro de tratamento, no Peru, fundado por um médico francês que abriu as portas em 1992. (Ele é mencionado no Capítulo 23, “O que vai funcionar?”). O Centro incorpora o uso da Ayahuasca da tradição xamânica peruana em um formato de tratamento intensivo, e tem um melhor registro da recuperação da dependência de drogas e álcool do que os centros de tratamento em outros lugares. Esse método merece estudo e possível replicação.

The Work (O Trabalho), de Byron Katie:

www.thework.org

Quando eu conheci este método de Byron Katie, eu comecei a examinar muitos pensamentos, suposições e crenças que eram a base do meu sofrimento. Alguns deles foram:

1) “Isto não deveria estar acontecendo” (título do primeiro capítulo de “Amor Que Não se Mede”). Ninguém quer ser um dependente e ninguém quer ter um filho adicto. Assim, é bastante natural que quando a vida não se desdobra conforme os nossos desejos, nós resistimos ao que está acontecendo. Em vez de aceitar a verdade, acreditamos que o que está acontecendo não deveria estar acontecendo e, em seguida, nos defendemos da realidade.

No entanto, como Katie ensina, é realmente muito simples: se está acontecendo é porque deveria acontecer. A vida não comete erros. As coisas se desenrolam exatamente como deveriam. E quanto mais cedo nós nos alinharmos em total aceitação do momento presente, mais cedo nosso sofrimento cessará.

2) “Há algo de errado com Pam”, para em seguida continuar a ladainha, “Há algo de errado comigo”.

Por que eu acreditei nesses pensamentos? Simplesmente porque o que estava acontecendo era tão terrivelmente doloroso, e como eu não conseguia aceitar, então, eu concluí (equivocadamente) que a presença de dor significava que havia algo de errado.

Mas isso é verdade? Não parece ser. A dor é simplesmente a chamada da força vital para prestarmos atenção em algo e que, às vezes, a atenção vai nos levar a uma ação que pode ajudar a aliviar a dor. Às vezes, porém, como no caso de ver um ente querido preso ao vício, nós realmente não podemos fazer muito até que o dependente peça ajuda e, por isso, devemos simplesmente aceitar que a dor está presente e que não tem nada de errado com isso. Podemos continuar a questionar o pensamento de que a presença da dor é um indício de que algo não está bem e de que algo não deveria estar acontecendo. Mas ESTÁ acontecendo. Então, se quisermos manter a nossa sanidade mental, nós simplesmente temos que aceitar a presença da dor sem gastar um esforço enorme e inútil na tentativa de descobrir como fazer para que a dor vá embora. A única maneira de diminuir o sofrimento é parar de resistir a sua presença e abraçar (aceitar) o que está se manifestando aqui e agora.

3) “Cabe a mim corrigir o que está errado com Pam e comigo.”

Esta foi provavelmente a maior ilusão que eu sofri. Eu não só acreditava que o que estava acontecendo não deveria estar acontecendo e que, portanto, algo estava errado com Pam e comigo, mas também, que eu deveria consertá-lo! Naturalmente, isso era uma tarefa impossível. E quanto mais eu acreditava que era eu quem deveria fazer as coisas de maneira diferente, mais eu sofria. Eu tinha pensamentos angustiantes e repetitivos sobre a coisa certa a dizer ou a fazer que faria com que Pam parasse de usar drogas. Eu seguia agredindo a mim mesma quando eu (inevitavelmente) não conseguia mudar minha filha. Finalmente, eu fui capaz de perceber que eu não poderia transformar Pam e de que eu não poderia eliminar a minha dor. Assim, eu descobri que a aceitação do momento presente é muito importante para vivenciar a sanidade e a serenidade.

Eu recomendo a obra de Byron Katie, “The Work”. Seu website informa sua agenda com workshops e também oferece perfis de facilitadores em muitas partes do mundo.

Os ensinamentos de Adyashanti e Gangaji: 

www.adyashanti.org / www.gangaji.org

Fui muito influenciada pelos ensinamentos de ambos: Adyashanti e Gangaji. Eles são mestres espiritualistas contemporâneos do despertar, às vezes, chamado de iluminação. Os dois irradiam uma compreensão centrada no coração da realidade sem distorção. Eu recomendo os ensinamentos desses dois mestres. Seus websites informam sobre as sessões de ensino e uma bibliografia.

Ensinamentos de Nisargadatta:

“Amor Que Não Se Mede” foi inspirado no ensino de Nisargadatta (um grande sábio indiano do século XX). Em seu livro “EU SOU ISSO”, encontramos a frase “Amor não se afasta da dor”. Quando conhecemos a nossa verdadeira natureza como Amor, deixamos de resistir à dor e aceitamos o que a vida está trazendo à consciência, abraçando tudo como um outro movimento natural da vida, que sempre traz com ela o potencial de expandir a nossa capacidade de perceber e incorporar o Amor.

Ser e Despertar com Donovan e Susan Thesenga:

Donovan e eu criamos o website www.beingandawakening.org  onde encontram-se vários textos curtos, escritos principalmente pelo Donovan. São descrições do Estado Desperto.

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Felizmente, eu sempre tive uma fé intensa em um Poder Superior, fortalecida pelo estudo e a prática do Zen Budismo e do Pathwork. Durante a adicção ativa de Pam, minha fé foi aprofundada, principalmente, através do meu trabalho com o Santo Daime e com os Doze Passos do Al-Anon.

As obras de Byron Katie, Adyashanti, Gangaji e o ensinamento profundo de Nisargadatta entraram na minha vida no final da adicção ativa Pam, e reforçaram as ações que se delinearam neste desafio particular das nossas vidas. Recentemente, eu tenho estudado os ensinamentos não-duais de Rupert Spira. O fator central responsável pela minha cura foi a vontade de seguir o amor aonde quer que ele me levasse. Eu aprendi a manter meu coração aberto para a minha filha, não importava o que houvesse. Meu amor incondicional por Pam foi a tábua de salvação quando ela estava pronta para a recuperação. A descoberta do amor incondicional encoberto pelos dramas humanos foi profundamente transformador para nós duas.

Livros que influenciaram a escrita de “Amor Que Não Se Mede”:

– Livros Pathwork

Meu livro “O Eu Sem Defesas” descreve a visão de mundo segundo o Pathwork, orienta o trabalho sobre si mesma(o) e relata muitas histórias de transformação pessoal. Esta foi a perspectiva que eu trouxe para enfrentar os desafios do vício.

Meu marido, Donovan Thesenga, é co-autor do livro “Não Temas o Mal”, sobre os ensinamentos básicos do Pathwork para a transformação do eu inferior a partir das palestras canalizadas por Eva Pierrakos.

– Literatura sobre Adicção

Al-Anon literatura –

Essencial para qualquer um que lide com a dependência na família. Na Al-Anon, procure também pelos livros sobre co-dependência.

– “Os anos perdidos” (The Lost Years) – Constance Curry e Kristina Wandzilak (Em inglês: http://thelostyearsbook.com/ ). Uma viagem de mãe e filha através do vício. A trajetória de recuperação foi o caminho convencional (Al-Anon, AA, NA e tratamento residencial).

– “Querido Menino” (Beautiful Boy) – David Sheff.  Em “Querido Menino”, o pai e jornalista relata sua angústia e luta pela sobrevivência do seu filho dependente de drogas. O livro humaniza profundamente o dependente e o sofrimento da família. http://www.davidsheff.com/

– “No reino dos fantasmas famintos: Contatos Imediatos com o Vício  (In the Realm of Hungry Ghosts: Close Encounters with Addiction  ) – Médico canadense Gabor Maté, MD, especialista em adicção. (Em inglês: http://drgabormate.com/writings/books/in-the-realm-of-hungry-ghosts/  http://www.democracynow.org/2010/2/3/addiction ) Este é o livro mais humano que eu já li sobre o vício.

– Literatura para o despertar espiritual:

“Um diamante em seu bolso” – O livro de Gangaji que inspirou o título do meu livro “Amor Que Não se Mede”. Eu recomendo também o seu livro mais recente: “Tesouro Oculto”.

– “Dança Vazia” – Por Adyashanti, um mestre espiritual contemporâneo cujos ensinamentos têm me afetado profundamente.

– “Ame a Realidade” e “Os mil nomes da Alegria” – Byron Katie http://www.thework.com/portugues/

– “A Transparência das Coisas” e “Presença” – Rupert Spira  (Ainda não traduzidos para o português) http://non-duality.rupertspira.com/home

– “Eu Sou Isso” (I Am That) – Nisargadatta http://www.nisargadatta-brasil.org/apresentacao.htm

– Artigos sobre o Ser e o Despertar – Donovan Thesenga www.beingandawakening.org

Eu lhe ofereço a minha mais profunda bênção na sua caminhada e te convido a confiar e a seguir o anseio do seu coração pela verdade e pelo amor, aos quais você pode vivenciar por direito de nascimento e destino divino.

Amor e bençãos,

Susan Thesenga

 

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